quinta-feira, 29 de junho de 2006

electromagnetismo

Considere-se apenas o conjunto cabeça+chapéu+guizo do Noddy. Sabe-se que a cabeça é percorrida por um campo E, o corpo por um campo B e o guizo está apenas sujeito à força gravítica.

a) Calcule a expressão da força electromotriz e a resultante das forças do sistema.

b) Considerando o guizo como um pêndulo, calcule a sua velocidade angular depois de a Macaca Marta ter empurrado a cabeça do Noddy com uma força de macaco, desprezando a resistência do ar.

c) Uma vez que o nariz do Noddy é ligeiramente alaranjado, calcule a permitividade do meio e qual o comprimento de onda do raio transmitido.

Boa Sorte!

quarta-feira, 28 de junho de 2006

CABRÃO!

Hoje acordaram-me... qual foi a palavra que me veio à cabeça? Essa mesmo, "Cabrão!". Entretanto, abri o dicionário para ver o seu verdadeiro significado, e aqui está o que encontrei:


CABRÃO, s. m. (b. lat. capro). Bode. Chul. Marido que a mulher atraiçoa. Criança berrona. Certo peixe. Cabra grande.

E como se tal não bastasse, fui ver o significado de bode:

BODE, s. m. (cast. bode). Macho de cabra. Fig. Homem feio.



Digamos que "criança berrona" e "homem feio" me agradam bastante! ihihihihihi ;)

quarta-feira, 21 de junho de 2006

eu...

Esta sou eu... de costas. Temos artista!

terça-feira, 20 de junho de 2006

o bem e o mal...

"Tudo isto se passava em dias tão antigos como a memória das areias. Osíris sucedeu ao pai Geb e reinava com a irmã e esposa Ísis. Rei divino e filantropo, ensinava aos homens a agricultura e as práticas da religião. Invejoso deste reinado benfeitor, Seth, o irmão, com a cumplicidade de setenta e dois conspiradores, ofereceu a Osíris um festim e, à guisa de jogo, apresentou uma caixa à assistência. Desafiou os convivas a ver se conseguiam enfiar-se inteiramente lá dentro. Quando chegou a vez de Osíris, os conspiradores selaram logo a coberturam e lançaram a caixa ao Nilo. As correntes empurraram este caixão até às margens fenícias de Biblos. No decurso da viagem, tinha crescido uma árvore na caixa que continha os restos mortais de Osíris, acabando por fechá-lo, assim, no seu tronco. O rei de Biblos fez então talhar a árvore em forma de pilar e guardou-a no seu palácio. Ísis, que partira à procura do esposo, chegou, por sua vez, ao porto fenício e mandou devolver o pilar e a caixa que levou para os pântanos de Chemnis, perto da cidade de Buto. Em seguida, abriu a caixa e, embora Osíris estivesse morto, ela fez-se fecundar. Do acto, nasceu Hórus. Por seu turno, este foi agredido por Seth e chegou mesmo a travar-se um combate impiedoso entre ambos no deserto de Keraha. Mas o drama não parou por aqui. Aproveitando a ausência de Ísis, Seth apoderou-se da caixa e despedaçou Osíris em catorze pedaços que dispersou por todo o Egipto. Ísis, nada desencorajada, pôs-se à procura dos preciosos fragmentos, encontrou-os e sepultou-os no local, com excepção do falo que, entretanto, um peixe do Nilo - para sempre amaldiçoado por esse crime - devorara. É assim que hoje existem catorze santuários erigidos em memória do rei defunto. Na verdade, penso que o combate nunca se interrompeu. É o combate que travam sempre o bem e o mal. De facto, prosseguirá enquanto os homens forem o que são..."

Gilbert Sinoué, Akhenaton

domingo, 18 de junho de 2006

feras



Plim! Encomenda especial só para mim. Duas feras lindas. Parece que o objectivo é atormentarem o juízo a muito boa gente. Tou é sem imaginação para os nomes... há propostas?

duelo

Eu e ela, frente a frente. Eu nada mais tinha que um lata de insecticida na mão. Ela... apenas o seu aspecto nogento. Início do confronto. Eu aperto furiosamente o pinchavelho da lata de spray na direcção dela. Ela serve-se da sua velocidade e foge... mas para onde???? Encontrei-a! Mais um ataque da minha parte. Ela desata a fugir novamente.... na direcção do meu pé!!!! Sobe. PÂNICO!!! Agito violentamente a perna. Ela salta. Desaparece. Fim do duelo. Empate. Nunca mais nos vimos...

sexta-feira, 16 de junho de 2006

liberdade

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa


Era tão bom pudermos fazer só mesmo o que queremos! Se bem que, acredito que depois do esforço, há sempre uma recompensa. ;)

raios e chuviscos

Finalmente chuva! Sabe tão bem sentir as gotas a cair no cara, o cheiro a terra molhada... e com ela vem à memória uma música:

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder

Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
Há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo saudade.



Mas.... desta vez a chuva não vem só! Vieram também as trovoadas, e o belo espectáculo que são os raios a iluminar o céu acompanhados pelo som imponente dos trovões. Desta vez lembro-me dum excerto do livro A Encomendação das Almas:

"Pelas três horas da manhã, rebentou uma formidável tempestade. Na aldeia, muita gente acordou, mas esses não se lembraram, já se vê, de pôr as cabeças fora das janelas para explorar o negro da noite.
Portanto, não repararam que a tempestade tinha dois núcleos, duas nuvens gigantescas em cujo centro fulgiam relâmpagos contínuos. Nem que os trovões que abalavam os ares eram a dois tons, um cavo e profundo, outro mais estridente e metálico. Baixo e tenor.
Era como se as nuvens falassem uma com a outra ou cantassem a duo.
Durante meia hora, a tempestade pairou sobre Poiais de Santa Cruz. Depois começou a soprar um vento muito forte e em pouco tempo o céu, por cima da aldeia, ficou limpo.
Mas a tempestade não se dissipara. As nuvens carregadas de chuva e de faíscas deslocavam-se rapidamente, levadas pelo vento.
Iam para o Sul, para o Alentejo, onde, nesse ano, havia seca."

segunda-feira, 12 de junho de 2006

solução

"Criança: Olha, cortei-me no dedo.
Adulto: Ah, agora o teu dedo vai cair.
Criança: Não vai não! Eu vou colar com betadine e um penso!"

É incrível a facilidade com que as crianças arranjam uma solução simples para todos os problemas. Se calhar o problema geral é mesmo crescermos demasiado depressa...

sexta-feira, 9 de junho de 2006

o momento...

"-Devias usar os dons que recebeste - disse a Cadela. - Imagina com ficarias se me desses um osso e eu não o comesse.
- Surpreendida - retorquiu Lirael. - Mas às vezes enterras os ossos. No gelo.
- No fim, acabo sempre por os comer - disse a Cadela. - No momento certo."

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Neverland


"- It's just... I thought she'd always be here.
- So did I. But in fact... she is. Because she's on every page... of your imagination. You'll always have her there. Always.
- But why did she have to die?
- I don't know, boy. When I think of your mother... I will always remember how happy she looked sitting there in the parlour, watching a play about her family. About her boys that never grew up. She went to Neverland. And tou can visit her any time you like... if you just go there by yourself.
- How?
- By believing, Peter. Just believe.
- I can see her."

Hipopi



Eu tenho um Hipopi novinho em folha! É mesmo fofinho :D

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Implementando mais uma vez...

Pensando melhor, sim, talvez a função anteriormente implementada tivesse alguns erros. Ou então a época a que se aplica não é a actual. Sendo assim, foi reajustada a tempos mais recentes com o seguinte resultado:

inícioDeUmaRelação[ele_,ela_]:=
If[atracção[ele,ela]<5,
Print["Esquece lá isso!"],
If[cobardia[ele]>3 && cobardia[ela]>3,
Print["Assim a coisa não anda..."],
Print["Há boas probabilidades de as coisas chegarem a bom porto."];
];
];


(*Os níveis de atracção e de cobardia estão no intervalo [1,10].
Claro que a atracção e a cobardia não são os únicos factores importantes, mas pelo menos a cobardia tem uma contribuição incrivelmente grande.*)

Agora... é ver quem dá o primeiro passo mais depressa: Ele ou Ela? Apesar de tudo, Ele partiu após um "Eu volto!".

Implementando

inícioDeUmaRelação[ele_,ela_]:=
If[atracção[ele,ela]<5,
Print["Esquece lá isso!"],
If[cobardia[ele]>3,

Print["Ela bem pode ficar à espera, que ele vai engonhar para sempre."],
Print["Ela tem sorte! Encontrou um dos poucos Eles que não são cobardes."];
];
];

(*Os níveis de atracção e de cobardia estão no intervalo [1,10].
Claro que a atracção e a cobardia não são os únicos factores importantes, mas pelo menos a cobardia tem uma contribuição incrivelmente grande.*)

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Secret Window

"You know... the only thing that matters is the ending. It's the most important part of the story, the ending. And this one... is very good. This one's perfect. 'I know I can do it,' Todd Downey said... helping himself to another ear of corn from the steaming bowl. 'I'm sure that in time... every bit of her will be gone. And her death will be a mystery... even to me.'"



Heis aqui uma pequena observação que me surgiu enquanto via o belo filme que é Secret Window:

Se juntássemos Hercule Poirot a Secret Window, o local onde Mort Rainey enterrou os corpos não seria um mistério por muito tempo.

música...

Diz-lhe que não
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou

Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno

Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Dói muito dizer que sim
Dói menos dizer que não

Diz-lhe que não
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou

Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida...
Coisas banais!
Maior ou não, pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim

Diz-lhe que não
Está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas
Que ainda me viste chorar

Ando com esta música na cabeça. Interpretem da maneira que quiserem! :p